Necessidades hídricas do BRS 226 no 1º ano


Saída recentemente do forno, a publicação técnica deste domingo tem como autor principal o pesquisador Rubens Sonsol Gondim, da Embrapa Agroindústria Tropical, e trata de um importante tema: "Necessidade Hídrica na Implantação de Pomar do Clone BRS 226 de Cajueiro-anão".  

Apesar de o cajueiro possuir reputação de ser adaptado em regiões semi áridas, a água é considerada como o principal fator limitante, visto que sob condições de períodos secos sucessivos, a planta não se desenvolve e nem alcança o seu potencial produtivo. Isto reforça a importância de se conhecer a necessidade hídrica do cultivo, saber quando e onde a irrigação de cajueiro é justificada. 

Além disso, sabe-se que durante a implantação de pomares, mesmo sob sequeiro, ocorre uma elevada mortalidade de mudas que poderia ser evitada ou reduzida, aproveitando melhor o período chuvoso e adotando uma irrigação com conhecimento da necessidade hídrica das plantas nesse período. 

Nesse trabalho os autores estimaram as necessidades hídricas de plantas de cajueiro anão ‘BRS 226’ no primeiro ano de cultivo. Quer saber mais? Clique aqui para baixar gratuitamente a publicação

Boa leitura e um excelente domingo!

Comentários

Anônimo disse…
Variedade de mudas Embrapa BRS226 o que acontece com as amêndoas desta variedade?
Durante muito tempo a variedade do cajueiro CCP 76 foram introduzidas em grande escala em todo nordeste sendo suas principais características:
a) Pedúnculo grande produtor de sucos;
b) Castanhas de tamanho pequeno de alto rendimento (quase 30% na relação castanha in-natura/amêndoas), e suas amêndoas destinadas ao tipo W 320;
c) Amêndoas resistentes as praças (pouca incidência de amêndoas com brocas negras);
d) O tamanho de suas castanhas atendiam exclusivamente as grades industrias (corte do tipo mecanizado), não atendia assadores que são muitos no nordeste e pequenas agroindustrias de corte manual que também são muitos no nordeste;
Com o passar do tempo os produtores de cajuina que são muitos no nordeste que também são muitos verificaram que a cajuina feita exclusivamente com caju CCP 76 ter problema com o Brix. Esta preocupação com o Brix e o fato de que o CCP 76 não estava resistindo aos grande períodos de seca levaram a Embrapa a pesquisar uma variedade que tivesse tudo do 76 e ainda fosse resistente aos períodos secos que estava dizimados os pomares (principalmente os do Piaui), concluindo assim que a variedade BRS 226 seria o clone ideal para esta finalidade. O produtor nordestino (principalmente o do Piauí), adorou a ideia e vem gradativamente introduzindo em seus pomares esta variedade principalmente pelo fato de que a mistura do pedunculo do CCP 76 com o BRS226 trouxe varias vantagens para o produtor como exemplo:
• A mistura dos pedúnculos equilibrou o Brix da produção de cajuina;
• O tamanho da castanha do BRS226 encaixou muito bem na produção das pequenas agroindustrias, para as grandes agroindustrias e para os assadores uma vez que seu tamanho gera uma amêndoa com grande % de dos W 240 e LW;
Como micro produtor de amêndoas gostei muito do tamanho da castanha da variedade BRS 226, entretanto não sei se e coincidência, não sei se a Embrapa já fez esta analise, mas constatei nos lotes que comprei exclusivamente desta variedade que as brocadas (amêndoas com manchas negras) tem uma incidência em torno de quase 40%. Pessoalmente vi um lote Canto do Buriti ser totalmente devolvido da industria por este problema e agora mesmo estou trabalhando um lote da região de Campo Maior (norte do Piauí) que vem apresentando percentual idêntico.
Pergunto: A Embrapa já havia feito esta analise? O que pode ser feito para diminuir tal incidência de amêndoas com brocas i,a vez que isto já ocorre La no cajueiro?
Ribamar jrrcosta1949@gmail.com
86 99977 6148
Vitor Oliveira disse…
Olá Ribamar. Análise bem interessante a que você postou nos comentários.Vou repassar este texto diretamente para que a própria Embrapa responda diretamente a você.