A Embrapa desenvolveu um “leite vegetal” a partir da castanha-de-caju em que a adição de probióticos - micro-organismos vivos cuja ingestão traz benefícios à saúde - foi bem sucedida. O produto vai ao encontro do aumento da demanda por bebidas não lácteas para quem tem intolerância à lactose ou optam por dietas sem derivados de origem animal.
Segundo Laura Bruno, pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical, os probióticos foram adicionados durante o processo de obtenção do produto para valorizá-lo ainda mais. Assim, o “leite vegetal” é resultado basicamente da trituração da amêndoa com água e açúcar, de forma a obter uma emulsão homogênea e estável, com uso de tratamento térmico, o que acaba resultando na aparência semelhante ao do leite.
As bebidas lácteas são pioneiras em adição de probióticos e, hoje, são facilmente encontradas em gôndolas de supermercados no Brasil e no exterior (clique aqui e veja vídeo sobre o mercado de bebidas vegetais no Canal da Cajucultura). “Há uma tradição, pois os lácteos foram os primeiros produtos estudados para esse fim. E isso é até natural, já que são bactérias do leite reinoculadas nas bebidas processadas’, explica Laura Bruno. (Com informações da Embrapa)
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