Indústria vietnamita pede regulamentação para castanha


A Associação de Caju de Vietnã (Vinacas) empreende esforços junto ao Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural daquele país no sentido de elaborar regulamentos técnicos nacionais para a castanha de caju in natura, a fim de que os processadores possam garantir a qualidade da matéria prima importada.

Em 2019 as empresas de processamento vietnamitas importaram quase 1,6 milhão de toneladas de castanha in natura. Para a Vinacas, "a qualidade das castanhas de caju cruas importadas é um fator muito importante que decide a eficiência da produção e do comércio, a qualidade dos produtos acabados e a reputação de todos os negócios vietnamitas, bem como da indústria de caju vietnamita como um todo em nível mundial".

O Vietnã importa castanha in natura de muitos países e tem enfrentado muitos problemas relacionados ao baixo rendimento, teor de umidade, número de castanhas por quilograma, castanhas deformadas e questões externas que afetam a qualidade.

O país exportou em 2019 cerca de 450.000 toneladas de amêndoa de castanha de caju (ACC) no valor de US$ 3,6 bilhões, mantendo a posição de maior processador e exportador de ACC do mundo. Para 2020, o setor pretende faturar US$ 4 bilhões em exportações.

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