A produção de castanha de caju é considerada importante para o governo ganense, e é por essa razão que foi selecionada, ao lado de outras culturas perenes como coco, café, dendê e karité, para integrar o programa de Plantio para Exportação e Desenvolvimento Rural (PERD), visando garantir que tais culturas sejam cultivadas em grandes áreas para formar uma base sustentável de matéria-prima que possa alimentar as indústrias sob o programa de industrialização governamental.
A inclusão do caju no programa procura não apenas aliviar a pobreza, mas também abordar questões de estratégias de adaptação às mudanças climáticas e meios de subsistência, além de posicionar o país como um grande produtor mundial de caju.
Estima-se que o caju tenha contribuído com cerca de 53% da combinação total das exportações não tradicionais para a economia de Gana em 2018, o que representa um aumento de 44% em 2017. Apesar de tudo isso, a maioria dos produtores de caju está desconectada dos mercados e não tem acesso a treinamentos formais.
À medida que a temporada de compra de commodities para 2020 começa gradualmente nas comunidades produtoras de caju no país, a incerteza nos preços continua sendo a principal desafio para os produtores. No final de 2019, o parlamento de Gana aprovou o tão esperado projeto da Autoridade de Desenvolvimento das Culturas Perenes, que aguarda a promulgação presidencial e a constituição da Autoridade. Quando estabelecida, a Autoridade deve ser capaz de resolver as questões crônicas dos preços e restaurar um pouco a sanidade dos preços num setor considerado volátil. (Fonte: GhanaWeb)
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