Puerto Carreño (Colômbia) foi a sede do Primeiro Congresso Nacional de Marañón (Caju, em espanhol), um evento que durante dois dias reuniu dezenas de pessoas em torno desta promissora cultura para o departamento de Vichada. Apesar de possuir uma produção totalmente artesanal, Vichada exportou mais de 100 toneladas de castanha no corrente ano.
O primeiro congresso contou com representantes do Banco Agrícola, Agrosavia, Ministério da Agricultura, o Centro de Estudos da Orinoquía da Universidade dos Andes, o SENA Vichada regional e os membros do comitê organizador, que teve ainda palestrantes internacionais da África e do Brasil.
Gustavo Murillo, um dos agricultores de Puerto Carreño, afirma que “este ano colheremos 50 toneladas de castanha de caju na fazenda Nuevo Horizonte. Nosso clima é essencial para produzir uma castanha de qualidade. Estamos localizados em uma área muito prodigiosa para produzir o caju, talvez o melhor do mundo, além do bom solo para o cultivo. A melhor opção é trabalhar a terra, o campo. ”
Durante as apresentações, o Banco Agrário informou que a carteira de crédito para essa cultura estava com um tratamento específico. O cajueiro é uma cultura com características próprias e de crescimento tardio, mas com grande potencial de uso econômico. Como resultado, o Banco estabeleceu ferramentas de crédito para o cultivo de cajueiro, com taxas de juros confortáveis e períodos de carência viáveis. (Com informações de El Morichal/Colômbia e Genésio Vasconcelos/Embrapa Agroindústria Tropical)
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