O oídio continua causando estragos na produção de castanha e caju na região Nordeste. Que o digam os produtores que se dedicam à produção do caju para mesa ou para a indústria de sucos.
Tanto no Ceará como no Piauí tem sido recorrente a devolução por parte da indústria de algumas remessas de cajus, em decorrência do oídio, por prejudicar a qualidade do suco. Algumas indústrias, inclusive, reduziram a compra do produto, na expectativa de melhoria da qualidade do caju.
Sabemos que existem fungicidas eficazes recomendados para o controle do oídio. Infelizmente, na maioria das vezes, por falta de uma assistência técnica efetiva, o cajucultor deixa de fazer a aplicação do produto no momento certo, arcando, como sempre, com o prejuízo.
Este é apenas um dos muitos gargalos que afetam a nossa cajucultura, tão rica de discursos demagógicos e documentos inúteis, mas carente de uma política de estado que assegure o desenvolvimento sustentável dessa importante cadeia produtiva.
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