Pouca gente sabe, mas até o início da década de 50 a produção de castanha de caju no Brasil era essencialmente extrativista. As primeiras tentativas para estabelecer plantios de cajueiro com fins comerciais foram feitas em Pacajus, no Ceará.
Nesse município, em 1956, o governo federal instalou uma coleção de matrizes de cajueiro para pesquisa agronômica. Posteriormente, ocorreu a introdução de plantas de cajueiro anão originadas de uma população natural do município cearense de Maranguape nesse campo experimental. O município de Pacajus é hoje considerado o marco histórico do melhoramento genético dessa espécie no país.
Para falar sobre os bastidores dessa história, entrevistamos um de seus protagonistas, o agrônomo Levi de Moura Barros (Embrapa). A entrevista, dividida em duas partes, será disponibilizada no Canal da Cajucultura nesta quarta-feira (23). Vale a pena assistir e conhecer o trabalho iniciado por Esmerino Parente (foto), sucedido por um grupo anônimo de pesquisadores que contribuiu de forma marcante para a criação do cajueiro anão.
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