É possível aumentar o consumo da amêndoa de caju?


Em postagem anterior comentei sobre a necessidade de aumentar o consumo interno da amêndoa de caju para assegurar a sustentabilidade futura do agronegócio caju na região Nordeste.

No Vídeo da Semana, que será disponibilizado amanhã (quarta-feira), volto ao assunto com novos elementos para reflexão. Um dos pontos destacados é o que se refere ao preço cobrado pelo quilo de castanha nas grandes redes de supermercados.

Para exemplificar, no último domingo (16/12), uma grande rede de supermercado de Fortaleza cobrava R$ 20,99 por 150 gramas de castanha torrada e salgada (ver foto); ou seja, R$ 140,00 por quilo do produto que, diga-se de passagem, não poderia ser classificado como de primeira qualidade. Paradoxalmente, logo ao lado, exibia embalagens de amendoim torrado, sem casca e salgado em embalagens de 180 g ao preço de R$ 9,99  (ver foto), equivalente a R$ 55,50 por quilo do produto.   Óbvio que não é possível fazer comparações sobre o processo de produção dos dois produtos. Mas não custa lembrar que ambos estão na categoria de "snacks". Significa que na hora de comprar é inevitável que o consumidor faça a comparação de preços.

Sabe-se que a carga tributária nesse país não é algo trivial;  mas, mesmo assim, como justificar que o preço de um produto processado, por assim dizer, "no quintal de casa", sem percorrer grandes distâncias, se multiplique por três e até quatro vezes ao chegar ao consumidor final? 

Como conquistar o mercado interno com com essa política de preços? Este será o tema do Vídeo desta quarta-feira.


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