Estima-se que até 2022, o Benim, país localizado na costa ocidental da África, nas margens do Golfo da Guiné (área verde do mapa), produzirá pelo menos 24.500 toneladas de cascas de castanha de caju. Graças à parceria de sucesso entre a maior fábrica de processamento de castanha do Benim, Fludor, e BeninCajù, agora há oportunidades para transformar esse produto, antes negligenciado, numa fonte de energia.
O Presidente e CEO da Fludor, Roland Riboux, está entusiasmado com o apoio que está recebendo do BeninCajù e olha de forma muito positiva para a maneira como o setor do caju no Benim está crescendo e se desenvolvendo numa velocidade tão alta. Riboux aprecia particularmente o trabalho do BeninCajù na coleta de valiosas e confiáveis informações de mercado e na abordagem de novas tecnologias. Esse compartilhamento de informações e conhecimentos foi fundamental para a construção da Fludor, que atualmente é a maior unidade de processamento de castanha no Benim, com uma capacidade instalada de 15.000 toneladas. A ambição de Riboux é atingir 18.000 toneladas e empregar pelo menos 1.200 mulheres na fábrica. Tanto na sede da Fludor quanto em sua filial em Bohicon, já existem centenas de mulheres e jovens trabalhando e recebendo uma renda regular.
A Fludor e a BeninCajù vislumbram o lançamento da nova fábrica de processamento de castanha para 2019. Esse empreendimento agregará valor à casca, que sozinha representa 70% do peso da castanha. A Fludor também se beneficiou da iniciativa Cajou Demain (Caju Amanhã) do BeninCajù, apoiada pelo CIPB (Conselho de Investidores Privados do Benin), que visa incentivar as pessoas a se envolverem no setor do caju. Riboux acredita que o exemplo da Fludor pode e vai inspirar muitos jovens empreendedores, graduados e pessoas à procura de emprego a se aproximarem da indústria do caju, que representa o terceiro pilar da economia beninense, depois do algodão e do comércio (Fonte: Technoserve, Benim).
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