Se existe uma doença que não respeita parte alguma do cajueiro, essa chama-se "Oídio". Causada pelo fungo Oidium anacardii, tem trazido prejuízos a todas as regiões que cultivam o cajueiro no Nordeste brasileiro. Ataca principalmente as partes mais jovens da planta (foto), como as inflorescências, pedúnculos e castanhas (foto), causando o abortamento das flores e deformações, rachaduras e varíolas nos pedúnculos e castanhas. Além disso, um sintoma comum no pedúnculo é a ocorrência de zonas com alteração de cor (foto), depreciando-o para venda como caju de mesa, atualmente um importante mercado do agronegócio caju, provocando redução do preço. O pior é que esse dano é observado em quase todos as variedades comerciais de cajueiro anão.
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Oídio nas folhas (José E. Cardoso/Embrapa) |
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Castanhas sem e com oídio (Luiz Augusto Serrano/Embrapa) |
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À esquerda, fruto e pseudofruto com oídio (José E. Cardoso/Embrapa) |
Preocupada com esta situação, a pesquisa, por meio da Embrapa, desenvolveu uma prática de controle químico do oídio do cajueiro com enxofre elementar e os produtos formulados Kumulus e Trifmine. A prática proposta permite viabilizar o controle do oídio do cajueiro, orientando a incorporação no sistema produtivo do enxofre elementar, produto que não oferece risco à saúde humana e nem ao ecossistema. No controle químico do oídio em cajueiro, as inflorescências tratadas com enxofre elementar apresentaram a menor severidade da doença, não ultrapassando os 10% de ataque. Para saber mais sobre o assunto,
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