Esta semana publiquei durante três dias consecutivos neste Blog alguns posts sobre a crise da cajucultura na Índia, um dos grandes produtores e processadores mundiais de castanha de caju.
A cajucultura mundial vive presentemente um momento crucial para a sua sustentabilidade futura. As decisões e iniciativas que venham a ser tomadas agora farão a diferença num futuro próximo.

E o Brasil, o que está fazendo? Muito pouco. Em geral, iniciativas desconexas, isoladas e focadas exclusivamente na área agrícola. Geralmente de curto prazo, na maioria das vezes esquecendo que este é um negócio que envolve uma commoditie cuja formação de preços, quer se queira ou não, é regrada em grande parte pelo mercado externo. Uma pergunta importante nesse momento importante da vida nacional: "- Quais as propostas estruturantes, concretas, dos candidatos eleitos/ainda não eleitos aos governos do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte para a cajucultura desses três estados?" Não vale como resposta "distribuição de mudas e substituição de copas".
Observando toda essa movimentação internacional, uma das principais lições que fica é a de que sem a união dos diversos segmentos que integram a cadeia produtiva do caju, será extremamente difícil virar o jogo. Em resumo, o agronegócio caju brasileiro precisa de uma instituição forte, não chapa branca, com poder de pressão, sem viés ideológico e coloração político-partidária, que una (e reúna) a cadeia produtiva como um todo. É o primeiro passo. Somente assim pode-se pensar em ganhar o jogo. No momento estamos perdendo feio.
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