Apesar de introduzida na África Ocidental pelos exploradores portugueses no século XVII, a cultura do caju ganhou expressão comercial na África Ocidental somente nos anos 90. O que chama atenção é que os governos da região usaram-na para combater o desmatamento nas décadas de 1950 e 1960.
Os três principais países exportadores da África Ocidental em volume são: Costa do Marfim, Guiné-Bissau e Nigéria. Outros países exportadores importantes são a República do Benim, Gana, Burkina Faso e Senegal. De acordo com um relatório divulgado pela RONGEAD para a Africa Caju Initiative (ACA), a região foi responsável por 45% da produção mundial total de castanha de caju in natura em 2015, estimada em 1.500.000 de toneladas. Para 2025 espera-se uma produção de 2.500.000 toneladas.
Sua importância como fonte de divisas não pode ser subestimada. De acordo com a Associação Nacional do Caju da Nigéria (NCAN), o país arrecadou US $ 402 milhões com a exportação de castanha in natura em 2017, exportando 220.000 toneladas; acima dos 175.000 toneladas exportadas em 2016 e projetou um aumento de 10% para 2018.
A safra do caju na África Ocidental começa em fevereiro/março e termina em julho/agosto.
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