A árvore que foi originalmente introduzida para combater a desertificação no continente africano provou nos últimos 10 anos possuir grandes benefícios econômicos para os países africanos. A participação da castanha africana já ultrapassa a metade da produção global e essa tendência continua aumentando, enquanto a produção no Sudeste Asiático e no Brasil continua a diminuir. No entanto, esse aumento ainda está longe de atender à demanda de castanha de caju no mercado mundial, que está crescendo de 6 a 7% ao ano.
A África oferece as melhores condições para o cultivo de caju e devido ao avanço das mudanças climáticas o cajueiro está se tornando cada vez mais uma alternativa para inúmeros pequenos agricultores, especialmente na região do Sahel. Pelo fato de criar perspectivas para os agricultores e também para os processadores locais, a proporção de castanha de caju processada localmente ainda é muito baixa. De 10 castanhas de caju cultivadas na África, apenas uma é processada no continente. A maior parte da produção é exportada como matéria-prima para países como a Índia e o Vietnã, na Ásia, onde ocorre o processamento adicional da castanha de caju. O processamento é uma atividade que emprega principalmente mulheres e fornece renda urgentemente necessária para muitas famílias. Há muito benefício a ser obtido para os países produtores se mais ênfase for dada ao aumento do processamento local ou à agregação de valor.
De acordo com estimativas da Iniciativa Competitiva do Caju ComCashew, um projeto regional de parceria público-privada no âmbito da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento que tem promovido a cadeia de valor do caju na África desde 2009, até um milhão de empregos poderiam ser criados anualmente se toda a produção de castanha africana (aprox. 1,5 milhão de toneladas) também fossem processadas na África.
O caju oferece, assim, um importante potencial social, econômico e ecológico. Os governos dos países produtores estão cientes disso e vêem a promoção do setor da cajucultura como uma oportunidade para fazer uma contribuição sustentável para o desenvolvimento de seus países. O estabelecimento do CICC pode ser entendido como uma expressão disso. Desde a sua criação, duas reuniões ministeriais foram realizadas. A segunda e mais recente reunião foi organizada pelo governo de Benin em Cotonou. O evento de três dias foi precedido por uma reunião de especialistas técnicos que discutiu o projeto de constituição e as regras que regem o conselho. Além disso, os procedimentos de orçamento, organograma e recrutamento geral da secretaria estavam entre os principais pontos de discussão. (Postagem baseada no artigo de Maria Schmidt, GIZ-ComCashew)
A África oferece as melhores condições para o cultivo de caju e devido ao avanço das mudanças climáticas o cajueiro está se tornando cada vez mais uma alternativa para inúmeros pequenos agricultores, especialmente na região do Sahel. Pelo fato de criar perspectivas para os agricultores e também para os processadores locais, a proporção de castanha de caju processada localmente ainda é muito baixa. De 10 castanhas de caju cultivadas na África, apenas uma é processada no continente. A maior parte da produção é exportada como matéria-prima para países como a Índia e o Vietnã, na Ásia, onde ocorre o processamento adicional da castanha de caju. O processamento é uma atividade que emprega principalmente mulheres e fornece renda urgentemente necessária para muitas famílias. Há muito benefício a ser obtido para os países produtores se mais ênfase for dada ao aumento do processamento local ou à agregação de valor.
De acordo com estimativas da Iniciativa Competitiva do Caju ComCashew, um projeto regional de parceria público-privada no âmbito da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento que tem promovido a cadeia de valor do caju na África desde 2009, até um milhão de empregos poderiam ser criados anualmente se toda a produção de castanha africana (aprox. 1,5 milhão de toneladas) também fossem processadas na África.
O caju oferece, assim, um importante potencial social, econômico e ecológico. Os governos dos países produtores estão cientes disso e vêem a promoção do setor da cajucultura como uma oportunidade para fazer uma contribuição sustentável para o desenvolvimento de seus países. O estabelecimento do CICC pode ser entendido como uma expressão disso. Desde a sua criação, duas reuniões ministeriais foram realizadas. A segunda e mais recente reunião foi organizada pelo governo de Benin em Cotonou. O evento de três dias foi precedido por uma reunião de especialistas técnicos que discutiu o projeto de constituição e as regras que regem o conselho. Além disso, os procedimentos de orçamento, organograma e recrutamento geral da secretaria estavam entre os principais pontos de discussão. (Postagem baseada no artigo de Maria Schmidt, GIZ-ComCashew)
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