O Instituto Nacional do Caju (Incaju) de Moçambique vai iniciar este ano um estudo para avaliar qual o impacto do setor informal na comercialização de castanha de caju, disse a diretora do instituto, Filomena Maiopué.
A diretora do Incaju adiantou que o estudo, que deverá levar quatro meses a ser realizado, visa obter dados que permitam determinar com mais acuidade a produção média anual da castanha em Moçambique.
“Quando falamos de produção da castanha referimo-nos à castanha comercializada, mas há um setor muito importante que é o informal, que está envolvido desde a compra, processamento doméstico e comercialização doméstica, quer a nível interno, quer externo, sobretudo em países vizinhos”, salientou.
Um primeiro estudo realizado com a participação de estudantes da Universidade Eduardo Mondlane demonstrou que a produção real de Moçambique pode ser o dobro do que tem sido anunciado, valor que se baseia na quantidade de castanha comercializada no mercado formal.
Estima-se que mais de 1400 famílias tenham no caju a sua principal fonte de rendimento, prevendo-se que na presente safra sejam comercializadas cerca de 105 mil toneladas, contra cerca de 113 mil toneladas alcançadas no ano passado. (macauhub)
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