O município de Cruz (CE) tem na castanha de caju a sua principal atividade econômica. A grande expectativa dos cajucultores era de uma grande safra em 2011, haja vista que no ano passado a produção de castanha ficou muito aquém do esperado, embora o preço tenha sido satisfatório chegando aos R$ 3,00 o quilo da castanha in natura, no mês de maio deste ano. Quem armazenou a produção conseguiu bom preço. Para este ano, os plantadores esperavam uma boa safra, mas foram surpreendidos. As castanhas não se desenvolveram e o caju ficou miúdo. Atualmente, está sendo comercializada ao preço de R$ 1,20. O agricultor Vilson Muniz de Sousa, da Comunidade de Frei Jorge, disse que além de não colher uma boa safra, a castanha é muito pequena, uma lagarta verde está atacando as folhas, que as castanhas e os cajus estão sendo furados por uma broca. Os cajucultores de Jijoca de Jericoacoara nos informaram que as plantações foram atacadas por um inseto que produz uma espécie de “mel” que destrói as inflorescências do caju. Muitas flores secam antes da formação dos frutos enquanto outros são formados, mas, secam e caem pequenos, na forma maturi, nome que os agricultores dão às castanhas em inicio de formação. Os compradores de caju estão pagando R$ 4,00 pela caixa. No ano passado, chegaram a pagar até R$ 6,00. Em algumas regiões, a safra não será tão ruim, mas há quem afirme que este ano vai colher menos que no ano passado. Alguns técnicos atribuem o fenômeno às altas temperaturas que secam as flores antes de fecundar, outros atribuem a queima das flores ao frio que está acontecendo nas madrugadas. (Fonte: Ceará em Rede)
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