Parlamentares e produtores assinaram na última sexta-feira (01/07), durante audiência pública em Itapipoca (CE), a Carta do Caju. O documento, que sugere a continuidade dos debates e a busca de soluções para o setor, foi lançado no final do encontro que debateu a atual situação da cajucultura no Ceará.
Promovido pelas comissões de Agropecuária e Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca da Assembléia Legislativa, a audiência foi aberta pelo deputado Roberto Mesquita (PV), que destacou a importância do debate entre o setor público, cadeia produtiva, órgão de financiamento e sociedade.
O deputado Manuel Duca (PRB), que propôs a audiência, destacou o papel da cajucultura para a economia do Estado e a importância de buscar soluções para a crise do setor. Segundo ponderou, o envelhecimento dos pomares, a baixa produtividade e competitividade são os grandes problemas do setor.
Duca lembrou que quase dois bilhões de quilos de caju são desperdiçados no Estado e ressaltou que "o melhor aproveitamento do pedúnculo é um saída para o segmento". O deputado defendeu ainda criação de políticas públicas que garantam estímulo e incentivos para o setor.
O deputado Antônio Granja (PSB) defendeu a ampliação de políticas públicas para a cajucultura. Lembrou que "o caju tem uma grande variedade de subprodutos, que poderiam ser exportados ou usados na merenda escolar ou nos hospitais".
Também participaram do debate os deputados Teo Menezes e Rogério Aguiar (ambos do PSDB), os prefeitos de Cruz, Jonas Muniz, e de Forquilha, Edmundo Rodrigues, o vice-prefeito de Itapipoca, Geraldo Azevedo, vereadores, secretários, lideranças políticas e sindicais de vários municípios, agricultores, empresários e representantes da Embrapa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste (BNB), Sebrae, Instituto Caju Nordeste, Federação das Indústrias do Ceará , entre outras entidades.
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