O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Processamento de Castanha de Caju, Pedro Valmir Couto, diz que a esperança são as importações de castanha da África, que ainda não chegaram às fábricas, e a nova safra, prevista para setembro. Conta que na homologação das demissões, o sindicato faz uma espécie de “acordo de cavalheiros” para que ao retomarem as contratações, as indústrias optem pelas trabalhadoras demitidas que têm experiência e um perfil difícil de empregar: falta de qualificação e idade acima dos 40 anos. Quase todas ganham salário mínimo, R$ 545.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento da Castanha de Caju do Ceará (Sindicaju), Lúcio Carneiro, admite que o número de demissões foi grande. Destaca as importações da África, que vão se intensificar, devem atenuar o problema e antecipar a solução que virá com o início da nova safra. Iracema, Resibras, Amêndoas do Brasil e Usibras são algumas das compradoras da safra africana.
Carneiro diz que, eventualmente, outras empresas interessadas em importar poderão fazê-lo através da Tafalco ou montar também uma empresa a África, como fez também a Iracema.(Fonte: Jornal O Povo)
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