Uma das maneiras utilizadas para promover alternativas na geração de renda é utilizar os subprodutos da própria cadeia produtiva. Um resíduo, por exemplo, pode ser beneficiado e vendido, ou então utilizado como ração. É nesse sentido que a equipe de pesquisadores trabalha junto dos membros das comunidades. “Procuramos investir na formação de sub-cadeias produtivas, onde as comunidades utilizam elementos já existentes no trabalho para conseguir aumentar a renda ou então para aumentar a segurança alimentar, criando animais para consumo próprio”, detalha Celso Locatel.
No caso da cadeia do caju, o resíduo utilizado é o pedúnculo, ou seja o pseudofruto, tendo em vista que o mais valioso é a castanha, vendida para usinas de beneficiamento. Nesse processo, convencionalmente perde-se a maior parte do caju. Contudo, os pesquisadores do Projeto Cajusol atentaram para a possibilidade de utilizar o pedúnculo como base para ração animal, no caso para a criação de caprinos. Dessa forma, não se perde boa parte do produto caju e os membros da comunidade passam a criar cabras praticamente sem custos com a alimentação. A transformação do pseudofruto do caju em ração será custeada primeiramente pelo Cajusol.
O Projeto irá financiar também três minifábricas de processamento de castanha para aumentar os ganhos com a atividade principal das 15 comunidades. Cada fábrica será instalada em uma das regiões produtoras de caju: Apodi, Açu e Seridó. “As cadeias já existiam, o que está sendo feito agora é torná-las mais independentes, agregar valor à produção, etc”, aponta Celso Locatel. Nesse sentido, serão instaladas 15 unidades de demonstração do plantio com mudas precoces e 30 unidades utilizando uma técnica de poda que possibilita maior produtividade. Cada unidade terá um hectare.
Os produtores de girassol, todos moradores de 14 comunidades em municípios da região do Mato Grande, já utilizam atualmente uma unidade de esmagamento em parceria com a Petrobras. O óleo do girassol é vendido diretamente para a empresa e é utilizado na fabricação de biodiesel. Essa é a atividade principal, já existente antes da chegada do Projeto Cajusol à região. O diferencial é a forma como se trata o resíduo do esmagamento do girassol. Após a obtenção do óleo, o resultado é uma “torta”, ou seja volumes de semente compactada.
Essa “torta” também é usada para a criação de animais, visando aumentar a segurança alimentar dos moradores dessas comunidades. Ao contrário da ração de pedúnculo de caju, a “torta” de girassol é usada para a criação de vários bichos, como galinhas, peixes e ovinos. Para otimizar a idéia, o Projeto Cajusol preferiu implantar projetos em baixa escala. Os aviários e criatórios de peixes, por exemplo, são individuais. Cada morador tem o seu no quintal. “Preferimos fazer em baixa escala ao invés de grandes projetos. Esses animais são para o consumo de cada família, prioritariamente”, explica o pesquisador Celso Locatel.
Projeta-se ainda a inserção da apicultura nas comunidades de produção de girassol. “Em alguns meses será possível criar abelhas, o que dá mais uma alternativa de renda para essas famílias”, encerra. (Tribuna do Norte, Natal).
No caso da cadeia do caju, o resíduo utilizado é o pedúnculo, ou seja o pseudofruto, tendo em vista que o mais valioso é a castanha, vendida para usinas de beneficiamento. Nesse processo, convencionalmente perde-se a maior parte do caju. Contudo, os pesquisadores do Projeto Cajusol atentaram para a possibilidade de utilizar o pedúnculo como base para ração animal, no caso para a criação de caprinos. Dessa forma, não se perde boa parte do produto caju e os membros da comunidade passam a criar cabras praticamente sem custos com a alimentação. A transformação do pseudofruto do caju em ração será custeada primeiramente pelo Cajusol.
O Projeto irá financiar também três minifábricas de processamento de castanha para aumentar os ganhos com a atividade principal das 15 comunidades. Cada fábrica será instalada em uma das regiões produtoras de caju: Apodi, Açu e Seridó. “As cadeias já existiam, o que está sendo feito agora é torná-las mais independentes, agregar valor à produção, etc”, aponta Celso Locatel. Nesse sentido, serão instaladas 15 unidades de demonstração do plantio com mudas precoces e 30 unidades utilizando uma técnica de poda que possibilita maior produtividade. Cada unidade terá um hectare.
Os produtores de girassol, todos moradores de 14 comunidades em municípios da região do Mato Grande, já utilizam atualmente uma unidade de esmagamento em parceria com a Petrobras. O óleo do girassol é vendido diretamente para a empresa e é utilizado na fabricação de biodiesel. Essa é a atividade principal, já existente antes da chegada do Projeto Cajusol à região. O diferencial é a forma como se trata o resíduo do esmagamento do girassol. Após a obtenção do óleo, o resultado é uma “torta”, ou seja volumes de semente compactada.
Essa “torta” também é usada para a criação de animais, visando aumentar a segurança alimentar dos moradores dessas comunidades. Ao contrário da ração de pedúnculo de caju, a “torta” de girassol é usada para a criação de vários bichos, como galinhas, peixes e ovinos. Para otimizar a idéia, o Projeto Cajusol preferiu implantar projetos em baixa escala. Os aviários e criatórios de peixes, por exemplo, são individuais. Cada morador tem o seu no quintal. “Preferimos fazer em baixa escala ao invés de grandes projetos. Esses animais são para o consumo de cada família, prioritariamente”, explica o pesquisador Celso Locatel.
Projeta-se ainda a inserção da apicultura nas comunidades de produção de girassol. “Em alguns meses será possível criar abelhas, o que dá mais uma alternativa de renda para essas famílias”, encerra. (Tribuna do Norte, Natal).
Comentários