Com a importação e lei da oferta e procura, a castanha de caju deve ficar mais barata. Mas para Paulo de Tarso, presidente do Sindicato dos Produtores de Caju, falta incentivos para aumentar a produtividade. Os custos da importação da castanha de caju também são vantajosos para as indústrias de processamento do Brasil. Mesmo que os preços, das commodities de maneira geral, estejam elevados no mercado internacional por conta de problemas de safra em várias partes do mundo, o mercado africano ainda é atrativo. De acordo com Lúcio Carneiro, a primeira importação custou US$ 780 a tonelada.
Considerando o preço da castanha no mercado local a R$ 2,20 e um câmbio a R$ 1,67 (dólar) a tonelada no Ceará sairia por US$ 1.317/t, comenta o empresário. Adianta que na África o preço da tonelada subiu cerca de 11%. “A indústria nacional se permite pagar esse valor para resolver o problema do abastecimento”, completa.
O presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará, Paulo de Tarso Meyer, diz que teve produtor cearense que chegou a vender o quilo da castanha a R$ 2,40. “É a lei da oferta e da procura”, observa, adiantando que ainda deve ter de seis a dez mil toneladas de castanha nas mãos de especuladores.
Considera, porém que o preço deve cair com a importação. Na opinião dele, esse processo de importação é necessário e sendo feito dentro das normas fitossanitárias merece aplauso.
Carneiro e Meyer concordam que nesse momento é importante apoiar a cajucultura com incentivos para que se recupere e cresça nos próximos anos.
“As empresas vão depender dos incentivos do governo federal e estadual”, afirma, adiantando que os governos ainda não acordaram para a dimensão social e econômica da cultura do caju. Informa que o Sindicaju está incentivando a distribuição maciça de mudas de cajueiro pelo Estado. Destaca que a castanha é, isoladamente, o primeiro produto da pauta de exportação cearense e segundo considerando por setor.
Paulo de Tarso defende a integração dos governos municipal, estadual e federal, junto com os sindicatos, para trabalhar o aumento da produtividade. “Temos a tecnologia do cajueiro anão precoce e precisamos de assistência técnica permanente e financiamento fácil e desburocratizado”, diz, acrescentando que dos 330 mil hectares plantados no Estado, cerca de 100 mil não produzem quase nada. Para ele, se não houver esse trabalho de recuperação em dez anos a cajucultura desaparecerá do território cearense.
Apesar dos preços elevados das mercadorias, a castanha de caju deve ter custo menor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará, Paulo Meyer, o preço do quilo do produto deve cair com a importação.
O Brasil produz em torno de 330 mil toneladas de castanha de caju, sendo que o Ceará, maior produtor e exportador, responde por 52%. Em 2010, foram colhidas só 160 toneladas.
A safra africana é quatro vezes maior que a brasileira.O continente produz um total de 1,2 milhão de toneladas, por isso mesmo tendo sofrido perda de 20% é mais que suficiente para atender o mercado brasileiro.(Jornal O Povo - Artumira Dutra )
Considerando o preço da castanha no mercado local a R$ 2,20 e um câmbio a R$ 1,67 (dólar) a tonelada no Ceará sairia por US$ 1.317/t, comenta o empresário. Adianta que na África o preço da tonelada subiu cerca de 11%. “A indústria nacional se permite pagar esse valor para resolver o problema do abastecimento”, completa.
O presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará, Paulo de Tarso Meyer, diz que teve produtor cearense que chegou a vender o quilo da castanha a R$ 2,40. “É a lei da oferta e da procura”, observa, adiantando que ainda deve ter de seis a dez mil toneladas de castanha nas mãos de especuladores.
Considera, porém que o preço deve cair com a importação. Na opinião dele, esse processo de importação é necessário e sendo feito dentro das normas fitossanitárias merece aplauso.
Carneiro e Meyer concordam que nesse momento é importante apoiar a cajucultura com incentivos para que se recupere e cresça nos próximos anos.
“As empresas vão depender dos incentivos do governo federal e estadual”, afirma, adiantando que os governos ainda não acordaram para a dimensão social e econômica da cultura do caju. Informa que o Sindicaju está incentivando a distribuição maciça de mudas de cajueiro pelo Estado. Destaca que a castanha é, isoladamente, o primeiro produto da pauta de exportação cearense e segundo considerando por setor.
Paulo de Tarso defende a integração dos governos municipal, estadual e federal, junto com os sindicatos, para trabalhar o aumento da produtividade. “Temos a tecnologia do cajueiro anão precoce e precisamos de assistência técnica permanente e financiamento fácil e desburocratizado”, diz, acrescentando que dos 330 mil hectares plantados no Estado, cerca de 100 mil não produzem quase nada. Para ele, se não houver esse trabalho de recuperação em dez anos a cajucultura desaparecerá do território cearense.
O quê
Apesar dos preços elevados das mercadorias, a castanha de caju deve ter custo menor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará, Paulo Meyer, o preço do quilo do produto deve cair com a importação.
O Brasil produz em torno de 330 mil toneladas de castanha de caju, sendo que o Ceará, maior produtor e exportador, responde por 52%. Em 2010, foram colhidas só 160 toneladas.
A safra africana é quatro vezes maior que a brasileira.O continente produz um total de 1,2 milhão de toneladas, por isso mesmo tendo sofrido perda de 20% é mais que suficiente para atender o mercado brasileiro.(Jornal O Povo - Artumira Dutra )
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