Apesar do seu papel de destaque na produção nacional, a Bahia ainda perde muito com a ausência de fábricas de processamento da castanha do caju (o verdadeiro fruto do cajueiro), como explica o engenheiro agrônomo da EDBA, José Augusto Garcia. “A castanha, que é o principal produto comercializado, sendo que de forma in natura, é quase que totalmente enviado para as fábricas existentes nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, sendo processada e exportada para outros países”, afirma.
Garcia ressalta o esforço de governos federais, como o da Fundação Banco do Brasil e do Sebrae, assim como o da própria EBDA no sentido de desenvolver a cajucultura por meio do fomento e incubação da Cooperacaju, uma cooperativa de agricultores familiares com o bjetivo de processar parte da castanha de caju do estado em pequenas unidades industriais. “Três fábricas já foram implantadas e mais três estão em fase final de conclusão para inauguração em breve, além de uma cooperativa central que está sendo planejada para executar toda a logística de comercialização”, diz.
Antes desperdiçado em torno de 85%, o pedúnculo (falso fruto), rico em vitamina C, tem apresentado relativo aproveitamento com o crescimento da demanda, segundo o agrônomo.
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