O baixo índice pluviométrico registrado no primeiro semestre do ano nas principais regiões produtoras de caju teve reflexos negativos para a safra 2010/2011. Entre os meses de setembro de 2009 e janeiro de 2010, o Rio Grande do Norte chegou a produzir 43 mil toneladas da amêndoa, enquanto, nesta safra, as estimativas indicam que a produção deve ficar entre 12 mil e 15 mil toneladas. Uma redução quecompromete a comercialização e a exportação da castanha de caju. Os dados são da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte.
"Infelizmente, essa é uma realidade constatada em praticamente todos os estados nordestinos devido à falta de chuvas no primeiro semestre do ano passado", diz o gestor do projeto de Cajucultura do Sebrae-RN, Lecy Carlos Gadêlha. Segundo ele, para garantir uma boa safra, o cajueiro necessita de pelo menos 700 milímetros de chuva, no entanto, o período chuvoso no RN não ultrapassou a marca dos 300 milímetros.
Apesar de não ter como reverter as intempéries do clima no semiárido nordestino, o Sebrae-RN procura alternativas para minimizar os efeitos da estiagem e garantir a competitividade da castanha. Uma delas é o projeto de revitalização de pomares, que visa aumentar a produtividade das áreas de cultivo, retirando cajueiros pouco produtivos e substituindo-os por mudar com melhoramento genético. Isso pode refletir positivamente na próxima safra. Desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil, o projeto atender a produtores dos municípios de Apodi, Assu, Campo Grande, Caraúbas, Macaíba, Portalegre, Pureza, Severiano Melo, Touros e Vera Cruz. "Essa atuação nas comunidades assistidas pelo Sebrae capacita os produtores a fazer o manejo dos seus pomares e prepararem as mudas. Com isso, teremos um impacto menor na próxima safra caso venhamos a ter um período de escassez de chuvas até até julho", especula Lecy Gadêlha.
Outra saída seria diversificar as áreas produtoras, pois o Rio Grande do Norte só explora 40% do potencial comercial. "Temos 60% do nosso potencial que ainda precisa ser explorado. Infelizmente, os pequenos cajucultores não beneficiam a castanha e repassam direto às grandes empresas exportadoras", ressalta Gadêlha. Ele se refere às empresas Usibras (Mossoró), Aficel (Mossoró) e Olam Brasil (São Paulo do Potengi), que compram praticamente toda a produção dos pequenos agricultores, beneficiam a castanha e comercializam a amêndoa no exterior. Na visão do gestor, outro desafio do Sebrae é inserir o pequeno produtor de castanha no mercado, já que sozinho não tem capacidade produtiva de atender a grandes pedidos.
A estratégia do Sebrae e parceiros é incentivar as vendas em conjunto, através de associações e cooperativas. Atualmente, o Estado já conta com duas cooperativas e oito associações de produtores de castanha. A produção é beneficiada em 10 minifábricas e as amêndoas são enviadas com marca própria para lojas do grupo WalMart e, em grosso, para empresas do Sul e Sudeste. As regiões Oeste, Alto Oeste e Zona da Mata são responsáveis por 80% da produção de castanha do Rio Grande do Norte e Serra do Mel, município localizado a 320 quilômetros de Natal, é o maior produtor do Estado.
Apesar de não ter como reverter as intempéries do clima no semiárido nordestino, o Sebrae-RN procura alternativas para minimizar os efeitos da estiagem e garantir a competitividade da castanha. Uma delas é o projeto de revitalização de pomares, que visa aumentar a produtividade das áreas de cultivo, retirando cajueiros pouco produtivos e substituindo-os por mudar com melhoramento genético. Isso pode refletir positivamente na próxima safra. Desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil, o projeto atender a produtores dos municípios de Apodi, Assu, Campo Grande, Caraúbas, Macaíba, Portalegre, Pureza, Severiano Melo, Touros e Vera Cruz. "Essa atuação nas comunidades assistidas pelo Sebrae capacita os produtores a fazer o manejo dos seus pomares e prepararem as mudas. Com isso, teremos um impacto menor na próxima safra caso venhamos a ter um período de escassez de chuvas até até julho", especula Lecy Gadêlha.
Outra saída seria diversificar as áreas produtoras, pois o Rio Grande do Norte só explora 40% do potencial comercial. "Temos 60% do nosso potencial que ainda precisa ser explorado. Infelizmente, os pequenos cajucultores não beneficiam a castanha e repassam direto às grandes empresas exportadoras", ressalta Gadêlha. Ele se refere às empresas Usibras (Mossoró), Aficel (Mossoró) e Olam Brasil (São Paulo do Potengi), que compram praticamente toda a produção dos pequenos agricultores, beneficiam a castanha e comercializam a amêndoa no exterior. Na visão do gestor, outro desafio do Sebrae é inserir o pequeno produtor de castanha no mercado, já que sozinho não tem capacidade produtiva de atender a grandes pedidos.
A estratégia do Sebrae e parceiros é incentivar as vendas em conjunto, através de associações e cooperativas. Atualmente, o Estado já conta com duas cooperativas e oito associações de produtores de castanha. A produção é beneficiada em 10 minifábricas e as amêndoas são enviadas com marca própria para lojas do grupo WalMart e, em grosso, para empresas do Sul e Sudeste. As regiões Oeste, Alto Oeste e Zona da Mata são responsáveis por 80% da produção de castanha do Rio Grande do Norte e Serra do Mel, município localizado a 320 quilômetros de Natal, é o maior produtor do Estado.
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