Depois de conquistar a certificação em Comércio Justo e Solidário, o assentamento Novo Pingos, situado em Assu (RN), prepara-se para comercializar castanha de caju com compradores europeus.
Annapaula Freire e Cleonildo Mello
A cooperação e a determinação de uma comunidade em modificar os pilares em que se baseava o processo produtivo da castanha de caju levaram o assentamento Novo Pingos a conquistar um título capaz de revolucionar a qualidade de vida do lugar. Apoiado pelo Sebrae/RN, o assentamento, localizado no município de Assu (distante 210 quilômetros de Natal), ganhou no dia 28 de dezembro a certificação em Comércio Justo para a castanha, concedida pela Fairtrade Labelling Organizations (Flo-Cert) – Certification for Development (Certificação para o Desenvolvimento, em português), uma entidade certificadora alemã.
Esse selo dá novas perspectivas aos produtores do assentamento, que dependem essencialmente da agricultura familiar, já que o mercado – sobretudo internacional – tem interesse em comprar produtos certificados. A castanha de caju normalmente já é apreciada dentro e fora do Brasil e a certificação vai ajudar a conquistar novos compradores estrangeiros, que exigem boas práticas agrícolas e nas relações de trabalho. Como seu próprio nome diz, o Comércio Justo (do inglês Fair Trade) se baseia em relações mais justas do ponto de vista dos negócios. Um dos pontos favoráveis é a bonificação oferecida para cada quilo vendido. O bônus precisa ser revertido em benefício da comunidade.
“O Sebrae tem um papel importante nesse processo ao preparar a comunidade para a certificação, disponibilizando cursos de capacitação e técnicas para elaboração do plano ambiental. Além disso, é a ponte para que os produtores tenham acesso ao mercado comprador de artigos certificados em comércio justo”, enfatiza o gestor do projeto de Cajucultura do Sebrae-RN, Lecy Carlos Gadêlha.
Para conquistar a certificação, a população da localidade, que fica a pouco mais de 25 quilômetros da sede do município, realizou cursos de capacitação e participou de projetos de incentivo ao segmento, promovidos pelo Sebrae-RN. O processo de auditoria e análise da produção começou no início de 2010 com a visita de uma empresa paranaense, que representava o selo alemão. Foram observados critérios minuciosos de organização e de produção.
O assentamento produz a amêndoa obtida numa área de 140 hectares de plantio de caju. Com o selo de Fair Trade, a castanha produzida em Novo Pingos poderá alcançar novos mercados, principalmente na Europa.
Esse selo dá novas perspectivas aos produtores do assentamento, que dependem essencialmente da agricultura familiar, já que o mercado – sobretudo internacional – tem interesse em comprar produtos certificados. A castanha de caju normalmente já é apreciada dentro e fora do Brasil e a certificação vai ajudar a conquistar novos compradores estrangeiros, que exigem boas práticas agrícolas e nas relações de trabalho. Como seu próprio nome diz, o Comércio Justo (do inglês Fair Trade) se baseia em relações mais justas do ponto de vista dos negócios. Um dos pontos favoráveis é a bonificação oferecida para cada quilo vendido. O bônus precisa ser revertido em benefício da comunidade.
“O Sebrae tem um papel importante nesse processo ao preparar a comunidade para a certificação, disponibilizando cursos de capacitação e técnicas para elaboração do plano ambiental. Além disso, é a ponte para que os produtores tenham acesso ao mercado comprador de artigos certificados em comércio justo”, enfatiza o gestor do projeto de Cajucultura do Sebrae-RN, Lecy Carlos Gadêlha.
Para conquistar a certificação, a população da localidade, que fica a pouco mais de 25 quilômetros da sede do município, realizou cursos de capacitação e participou de projetos de incentivo ao segmento, promovidos pelo Sebrae-RN. O processo de auditoria e análise da produção começou no início de 2010 com a visita de uma empresa paranaense, que representava o selo alemão. Foram observados critérios minuciosos de organização e de produção.
O assentamento produz a amêndoa obtida numa área de 140 hectares de plantio de caju. Com o selo de Fair Trade, a castanha produzida em Novo Pingos poderá alcançar novos mercados, principalmente na Europa.
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