A demanda por tecnologia é imperativa para o aumento da produtividade de modo a permitir que se chegue a um padrão médio de 800 quilos de castanha por hectare (kg/ha). Não só: é preciso aproveitar melhor o pedúnculo, beneficiando-o para transformá-lo em sucos, doces, cajuína e outros recursos nutricionais, sobretudo, na merenda escolar. Enfim, é necessário pensar estrategicamente o setor como um todo. Não podemos abrir mão de uma vocação indiscutível.
Soluções emergenciais estão sendo cobradas, como a criação de um crédito prêmio de exportação ou mesmo o crédito presumido federal e estadual, que estão previstos em lei. Isso aliviaria a situação dos exportadores, já às voltas com o problema do câmbio. Outra medida bem vinda seria uma política de desoneração para o setor, com o aproveitamento de créditos que não estão sendo devolvidos há muito tempo.
Não se pode esquecer que a cadeia produtiva envolve mais de 150 mil pessoas, só no Ceará.Mais grave ainda é o fato de que a desativação da produção atingiria em cheio cerca de 10 mil pessoas (80% mulheres) que dependem da atividade para se manterem, e desde outubro já foram demitidos em torno de 1.800 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Beneficiamento da Castanha de CajuPara não perder a fatia do mercado externo e não desestruturar o parque industrial impôs-se a necessidade de importar castanha. As primeiras mil toneladas já estão em processo de negociação com Gana e Costa do Marfim. Sem isso, as unidades industriais teriam de fechar as portas. Na verdade, apenas três das nove indústrias de beneficiamento do País estão operando e, mesmo assim, parcialmente.
Não se pode esquecer que a cadeia produtiva envolve mais de 150 mil pessoas, só no Ceará.Mais grave ainda é o fato de que a desativação da produção atingiria em cheio cerca de 10 mil pessoas (80% mulheres) que dependem da atividade para se manterem, e desde outubro já foram demitidos em torno de 1.800 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Beneficiamento da Castanha de CajuPara não perder a fatia do mercado externo e não desestruturar o parque industrial impôs-se a necessidade de importar castanha. As primeiras mil toneladas já estão em processo de negociação com Gana e Costa do Marfim. Sem isso, as unidades industriais teriam de fechar as portas. Na verdade, apenas três das nove indústrias de beneficiamento do País estão operando e, mesmo assim, parcialmente.
A redução em 61,33% da safra de castanha de caju em relação ao ano passado, anunciada pelo Grupo de Coordenação e Estatística Agropecuária (GCEA) ameaça a cajucultura cearense que se vê obrigada a importar o produto para não prejudicar toda a cadeia que gira em torno do setor. Cresce a pressão sobre as autoridades públicas para garantir um segmento decisivo das exportações cearenses.
Devido à escassez de chuva e aos ventos fortes, a safra deste ano foi de cerca de 40 mil toneladas de castanha - bem inferior a do ano passado que somou 104.421 toneladas. O resultado, como seria de esperar, afetou profundamente o setor, ameaçando contratos de exportação, o emprego e o parque industrial.(Reproduzido do Jornal O Povo)
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