Resina a partir do bagaço da castanha de caju

Indústrias para o processamento dos subprodutos do caju estão em fase de implantação na província de Nampula (Moçambique), e até início do próximo ano uma unidade de produção de resinas industriais, à base do bagaço da castanha de caju, com aplicação no ramo automobilístico e de fabricação de vários utensílios industriais, deve entrar em funcionamento .
Fatores como a estabilização dos resultados das duas últimas safras, bem como as medidas para proteger a indústria de caju, que consiste em garantir matéria-prima para o funcionamento das unidades fabris durante o ano, influenciaram os industriais a avançar na ideia de fazer o processamento dos subprodutos da castanha.
No mercado internacional, a resina do bagaço de castanha de caju está cotada entre 500 a 800 dólares norte-americanos, por tonelada métrica. “A produção de resinas industriais com base no bagaço de castanha de caju exige que a indústria de descasque de amêndoa tenha, no mínimo, oito mil toneladas, para funcionar todo o ano, e isso já é possível pelo fato da produção estar crescendo. O desafio dos industriais do caju em Nampula, num futuro próximo, focaliza-se no aproveitamento do pseudofruto do caju para a produção de sucos e bebidas alcoólicas.

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