Safra de caju em Moçambique deve chegar a 95 mil t

O Instituto Nacional do Caju (Incaju) de Moçambique mantém a previsão de 95 mil toneladas para a comercialização de caju na presente safra, segundo o jornal Notícias, de Maputo. O diário cita uma fonte da instituição para adiantar que até a primeira quinzena de janeiro foram comercializadas em todo o país cerca de 71400 toneladas de castanha, o que representa 75% do previsto.
Dados disponíveis indicam que as quantidades a serem comercializadas este ano, apesar de estarem ligeiramente abaixo das antecipadas 100 mil toneladas, representam um crescimento relativamente ao ano passado quando foram comercializadas 64150 toneladas. Uma combinação de fatores, como o clima, o sucesso verificado nas campanhas de pulverização e replantio de novas mudas e ainda os recentes dados sobre o abrandamento da crise financeira mundial, emprestam novo alento para as partes intervenientes na safra atual.
Movimentando mais de um milhão de famílias, algumas das quais tendo na castanha a única fonte de rendimento, a área do caju, apesar da baixa expressão a nível mundial, apresenta-se como um dos setores estratégicos para Moçambique. Em termos globais, estima-se que a indústria nacional tenha capacidade para processar entre 25 mil e 30 mil toneladas de castanha, enquanto que outras 25 mil a 30 mil toneladas serão exportadas in natura e as restantes processadas pela indústria informal e ou exportadas ilegalmente.

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