Deu no Jornal de Notícias, de Moçambique: "A castanha de caju produzida no distrito setentrional de Nangade, província de Cabo Delgado (Moçambique), continua imbatível, mercê do empenho dos produtores que há mais de cinco anos se mostram como os que melhor seguem as diferentes fases do crescimento daquela cultura e um tratamento exemplar que já se tornou habitual naquela região, cujo produto é disputado internamente e além-fronteiras.
A diretora do Instituto de Fomento de Caju, Filomena Muaiópue, disse, semana passada, por ocasião do lançamento da primeira pedra da construção da fábrica de descasque e empacotamento da castanha de caju, que os produtores de Nangade fazem diferença essencialmente por se destacarem no seguimento à risca do tratamento que a cultura exige, uma experiência que poderá ter sido trazida da parte sul da Tanzania, igualmente potencial na produção de caju, mas que, mesmo assim, o mercado daquele país atravessa a fronteira à procura da castanha de Nangade. Filomena Muaiópue diz haver a necessidade de mais fábricas em Moçambique, para viabilizar a absorção da produção nacional, fato que poderá fomentar a cultura de caju por conseguinte os níveis de produção, que podem permitir ainda a exportação em bruto.
Nos tempos que correm a maior fábrica de descasque de castanha de caju, segundo a fonte, localiza-se em Anchilo, província de Nampula, com uma capacidade instalada de 4.000 toneladas/ano.O distrito de Nangade tem uma história na produção de castanha de caju que data de 1980, sendo que no ano seguinte até 1998 o fomento era feito pelo INCAJU, compreendendo uma rede de dois extensionistas, um supervisor distrital e outro regional, período em que o sector foi apoiado, igualmente, por duas organizações não-governamentais, que trabalharam durante cinco anos. São, em Nangade 1.855.206 cajueiros de 8.044 produtores e neste momento, segundo Melchior Focas, a produção de castanha em Nangade, atinge 15 quilogramas por cajueiro, quando bem tratados, entre os 5 aos 35 anos de idade e a média de castanha comercializada é de 4.452 toneladas. O governo moçambicano decidiu que a unidade industrial a nascer seja propriedade dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, em reconhecimento do seu papel que conduziu o país à Independência Nacional e só o equipamento custou 200.000 Dólares, resultantes da parceria entre o nosso país e o governo indiano, cujos técnicos estarão envolvidos na segunda fase do projecto, nomeadamente, de montagem da maquinaria. "
Nos tempos que correm a maior fábrica de descasque de castanha de caju, segundo a fonte, localiza-se em Anchilo, província de Nampula, com uma capacidade instalada de 4.000 toneladas/ano.O distrito de Nangade tem uma história na produção de castanha de caju que data de 1980, sendo que no ano seguinte até 1998 o fomento era feito pelo INCAJU, compreendendo uma rede de dois extensionistas, um supervisor distrital e outro regional, período em que o sector foi apoiado, igualmente, por duas organizações não-governamentais, que trabalharam durante cinco anos. São, em Nangade 1.855.206 cajueiros de 8.044 produtores e neste momento, segundo Melchior Focas, a produção de castanha em Nangade, atinge 15 quilogramas por cajueiro, quando bem tratados, entre os 5 aos 35 anos de idade e a média de castanha comercializada é de 4.452 toneladas. O governo moçambicano decidiu que a unidade industrial a nascer seja propriedade dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, em reconhecimento do seu papel que conduziu o país à Independência Nacional e só o equipamento custou 200.000 Dólares, resultantes da parceria entre o nosso país e o governo indiano, cujos técnicos estarão envolvidos na segunda fase do projecto, nomeadamente, de montagem da maquinaria. "
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