Resíduo da atividade agrícola e industrial, a casca de castanha de caju constitui um problema ambiental na região Nordeste do país, onde o produto é largamente utilizado. Neste sentido, o engenheiro Flávio Augusto Bueno Figueiredo realizou testes de pirólise e gaseificação para avaliar a produção de combustível como alternativa viável para o material.
“O estudo constitui um caminho inicial para que a indústria norteie o que fazer com a casca da castanha, visto que o resíduo é encontrado de forma abundante no Nordeste brasileiro”, explica Figueiredo. Estimativas apontam que na região existam 23 grandes fábricas e aproximadamente 120 minifábricas de beneficiamento de castanha de caju.
Os resultados da pesquisa constam da tese de doutorado de Figueiredo apresentada na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e orientada pelo professor Caio Glauco Sanchez. O engenheiro explica que o processo de pirólise é a degradação térmica de algum material na ausência de ar ambiente ou oxigênio como, por exemplo, a biomassa que neste caso foi a casca da castanha. Ao testar um reator para a conversão térmica da biomassa foi possível quantificar a produção do resíduo carbonoso, alcatrão, água e gás, variando a taxa de aquecimento, a temperatura final e o agente gaseificante com vapor de água, ar sintético ou nitrogênio.
O melhor resultado alcançado nos testes foi o processo que se efetuou com a adição de vapor de água, denominado de gaseificação. Os testes propiciaram a geração de um gás de síntese com grande quantidade de hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de carbono. A pirólise com nitrogênio sem a presença do vapor, por outro lado, apresentou a produção de gás combustível com poder calorífico mais alto.
Os experimentos mostraram ainda a viabilidade da pirólise da casca de castanha de caju para gerar gás de síntese. Este gás poderá ser uma possível alternativa à queima direta para geração de energia, provavelmente, sem os problemas encontrados na queima direta feita em caldeira. Os experimentos foram todos realizados no Departamento de Engenharia Química e Tecnologias de Meio Ambiente da Universidade de Zaragoza, na Espanha, com bolsa cedida pelo Programa Advanced Training in Bionergy (Alfa II), financiado pela União Européia. (Envolverde/Jornal da Unicamp)
“O estudo constitui um caminho inicial para que a indústria norteie o que fazer com a casca da castanha, visto que o resíduo é encontrado de forma abundante no Nordeste brasileiro”, explica Figueiredo. Estimativas apontam que na região existam 23 grandes fábricas e aproximadamente 120 minifábricas de beneficiamento de castanha de caju.
Os resultados da pesquisa constam da tese de doutorado de Figueiredo apresentada na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e orientada pelo professor Caio Glauco Sanchez. O engenheiro explica que o processo de pirólise é a degradação térmica de algum material na ausência de ar ambiente ou oxigênio como, por exemplo, a biomassa que neste caso foi a casca da castanha. Ao testar um reator para a conversão térmica da biomassa foi possível quantificar a produção do resíduo carbonoso, alcatrão, água e gás, variando a taxa de aquecimento, a temperatura final e o agente gaseificante com vapor de água, ar sintético ou nitrogênio.
O melhor resultado alcançado nos testes foi o processo que se efetuou com a adição de vapor de água, denominado de gaseificação. Os testes propiciaram a geração de um gás de síntese com grande quantidade de hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de carbono. A pirólise com nitrogênio sem a presença do vapor, por outro lado, apresentou a produção de gás combustível com poder calorífico mais alto.
Os experimentos mostraram ainda a viabilidade da pirólise da casca de castanha de caju para gerar gás de síntese. Este gás poderá ser uma possível alternativa à queima direta para geração de energia, provavelmente, sem os problemas encontrados na queima direta feita em caldeira. Os experimentos foram todos realizados no Departamento de Engenharia Química e Tecnologias de Meio Ambiente da Universidade de Zaragoza, na Espanha, com bolsa cedida pelo Programa Advanced Training in Bionergy (Alfa II), financiado pela União Européia. (Envolverde/Jornal da Unicamp)
Comentários