Em 1995, o Banco Mundial apresentou um ultimato ao governo de Moçambique, onde retirar a proteção garantida à indústria de caju local era uma das condições para concessão de empréstimos no valor de U$ 400 milhões. Embora o Banco Mundial tenha mais tarde apresentado um pedido de desculpas, as fábricas em Moçambique fecharam uma após outra, o mal estava feito e a maior parte da castanha hoje é exportada para processamento na Índia. Hoje, após muitos anos de crise, a indústria de processamento de castanha de moçambicana começa a mostrar tímidos sinais de recuperação. É isto que queremos para o Brasil?
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