A última conjuntura da castanha de caju, divulgada pela CONAB e elaborada pela técnica Débora Moura, mostra que o mercado da castanha de caju não apresenta novidades significativas. No momento, segunda a referida análise, não há oferta de castanha e as empresas de beneficiamento estão trabalhando com o estoque remanescente da safra passada. Por sua vez, no mercado internacional as negociações permanecem estáveis. A amêndoa da castanha de caju (ACC) apresenta cotação de US$2,00 a libra/peso. Utilizando-se deste valor e considerando a taxa cambial de R$2,17, tem-se um preço de paridade ao produtor de R$1,34. Paralelo a esta informação, o IBGE divulgou que o Brasil em 2006 produzirá 255.060 t de castanha de caju numa área de 713.863 hectares. A SECEX também divulgou os números de exportação do primeiro semestre de 2006, com o país exportando 23.009 t de ACC, auferindo uma receita de US$ 99.829.133,00. O Ceará que responde por 70% do total exportado nos dois últimos anos destaca-se como maior produtor. Outro destaque são os valores negociados. Em 2005 foram exportadas 21.607 t a US$100.375.581,00, enquanto em 2006 foram 23.009 t a US$ 99.829.133,00. Em 2006, conclui a análise, a quantidade exportada foi 6,09% maior que em 2005 e, em contrapartida a receita auferida foi 0,54% menor, com uma desvalorização de preços, principalmente em conseqüência da defasagem cambial.
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