Maior produtor de castanha do Brasil, o Ceará tem feito o que pode para matar essa atividade. Não bastasse a recente recomendação oficial do plantio do cajueiro por sementes, comprometendo (e muito) a produtividade futura dos pomares, o Ceará é o estado que cobra o maior ICMS sobre a venda interestadual de amêndoa de castanha de caju. Uma minifábrica no Ceará, por exemplo, que decidir comercializar amêndoa para São Paulo, pagará 12% de ICMS. A mesma minifábrica, no Rio Grande do Norte ou Piauí, pagará apenas 1,7%. Por essas e por outras é que o estado vem perdendo terreno para os seus principais competidores no agronegócio caju.
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